Nas pegadas do reajuste salarial de 62% que os congressistas se autoconcederam, o PSOL prepara uma emenda constitucional pró-austeridade.
A idéia, informa Chico Alencar (RJ), líder da legenda na Câmara, é impor limites para os gastos do Legislativo, do Executivo e do Judiciário.
Na Câmara, apenas 35 deputados votaram contra a elevação para R$ 26,7 mil dos contracheques de congressistas, presidente da República e ministros.
Como partido, o PSOL foi o único a encaminhar contra a proposta, aprovada a toque de caixa nas duas Casas legislativas.
Derrotada, a agremiação decidiu apresentar a nova emenda no início da próxima legislatura, em fevereiro de 2011.
Ao justificar a iniciativa, Chico Alencar referiu-se ao reajuste como “um soco na boca do estômago”.
Um soco nos “servidores públicos das atividades fins, que lidam com o cotidiano sofrido da maioria da sociedade”. Um soco nos “aposentados e pensionistas”.
Foi, no dizer de Alencar, “uma insensibilidade total em um país onde apenas 1,5% da população aufere renda mensal familiar de R$ 10,2 mil”.
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