18/05/2011. Fonte: www.londrix.com
Número de detidos na "Operação Antissepsia" já chega a 20; 14 continuam reclusos
OGrupo Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Londrina prendeu nesta terça-feira (17) o servidor municipal Gilberto Alves de Lima, suspeito de participação em um suposto esquema de desvio de verbas municipais da saúde. Um pouco antes, havia sido detido o advogado Alessandro Martins, funcionário do Tribunal de Contas do Estado, que foi exonerado.
Com os dois, chega a 20 o número de detidos, em uma semana, na "Operação Antissepsia". Destes, 14 estão presos neste momento - os advogados têm direito a "sala de Estado Maior", em acomodações especiais no 5º Batalhão da Polícia Militar. Os outros estão no Centro de Detenção e Ressocialização de Londrina, cumprindo prisão temporária.
O esquema investigado pelo Gaeco - que vinha monitorando o movimento dos envolvidos há quatro meses - teria sido articulado por duas Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscips): os Institutos Atlântico e Gálatas. Os dirigentes dos dois institutos foram detidos na última terça-feira, dia 10, e liberados em seguida.
Entre as pessoas que continuam presas, está o conselheiro municipal de saúde, Marcos Ratto, e que teria ligação próxima com Gilberto Lima (servidor municipal lotado na Super Creche), detido nesta terça-feira.
Tanto Gilberto como Alessandro Martins compareceram ao Gaeco para prestar depoimentos, mas ficaram detidos porque havia mandados de prisão temporária expedidos contra eles. Alessandro é filho do contador Flávio Martins e sobrinho de Antônio Carlos Martins, que prestavam serviços para os institutos Gálatas e Atlântico e que também estão detidos.
Está preso também o empresário Juan Monastério, que prestava "consultoria" aos institutos. Ele já havia sido detido há um ano quando o Gaeco desencadeou a "Operação Parceria", que apurou desvio de dinheiro em contratos de terceirização na saúde em Londrina envolvendo o Ciap (Centro Integrado de Apoio Profissional).
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LINDA VOZ COM ÓTIMO TEXTO - Em 2005, Elisa Lucinda escreveu poema-protesto, que é recitado, em parte, por Ana Carolina (acima). O texto completo do 'manifesto' está disponível na Internet.
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