Relatório da Corregedoria da Administração do Estado de São Paulo concluiu que há indícios de conluio entre empresas vencedoras de licitação para construção da linha 5 – lilás do Metrô (Companhia do Metropolitano de São Paulo).
No texto assinado pelo corregedor Walter Dias Cordeiro Junior nesta segunda-feira (29), a investigação indica que apenas as empresas vencedoras dos lotes 2 a 8 apresentaram preços inferiores ao orçamento de referência do Metrô, e com uma diferença de valor, em geral, inferior a 1% em relação aos oferecidos pelas demais empresas concorrentes.
Além disso, as mesmas empresas que colocaram preços baixos em alguns dos lotes pediram valores acima do orçamento em outros. De acordo com o relatório da investigação, “ainda que no caso em questão não houvesse preço máximo fixado no edital, tal circunstância denota que cada licitante vencedor focou apenas um determinado lote, não obstante estivesse habilitado para concorrer em outros lotes”.
A Corregedoria não identificou irregularidades no Metrô ou envolvimento de funcionários no possível acordo entre companhias. De acordo com o órgão, não havia nada no edital que prejudicasse a concorrência. Além disso, ele destaca que o documento foi aprovado pelo TCE (Tribunal de Contas do Estado).
A investigação da Corregedoria foi iniciada após denúncia do jornal Folha de S.Paulo, que dizia que os vencedores da concorrência já eram conhecidos seis meses antes do anúncio do resultado. A licitação do Metrô foi suspensa em outubro.
Todas as empresas foram procuradas pela Corregedoria do Estado e negaram a prática de conluio e outras irregularidades.
O relatório da Corregedoria será encaminhado ao Metrô, que pode avaliar a possibilidade de anulação da licitação, e também ao Ministério Público, que já tem inquérito aberto sobre o caso.
A linha 5 irá do Largo 13 à Chácara Klabin e terá conexão com as linhas 1 (azul) e 2 (verde), além do corredor São Paulo-Diadema da EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos).
Além disso, as mesmas empresas que colocaram preços baixos em alguns dos lotes pediram valores acima do orçamento em outros. De acordo com o relatório da investigação, “ainda que no caso em questão não houvesse preço máximo fixado no edital, tal circunstância denota que cada licitante vencedor focou apenas um determinado lote, não obstante estivesse habilitado para concorrer em outros lotes”.
A Corregedoria não identificou irregularidades no Metrô ou envolvimento de funcionários no possível acordo entre companhias. De acordo com o órgão, não havia nada no edital que prejudicasse a concorrência. Além disso, ele destaca que o documento foi aprovado pelo TCE (Tribunal de Contas do Estado).
A investigação da Corregedoria foi iniciada após denúncia do jornal Folha de S.Paulo, que dizia que os vencedores da concorrência já eram conhecidos seis meses antes do anúncio do resultado. A licitação do Metrô foi suspensa em outubro.
Os nomes dos vencedores foram anunciados por Goldman no dia 21 de outubro. São eles: consórcio Camargo Corrêa/Andrade Gutierrez (lote 3), consórcio Mendes Júnior (lote 4), consórcio Heleno & Fonseca/Triunfo Iesa (lote 5), consórcio Carioca/Cetenco (lote 6), consórcio Odebrecht/OAS/Queiroz Galvão (lote 7) e consórcio C.R. Almeida/Consbem (lote 8).
Todas as empresas foram procuradas pela Corregedoria do Estado e negaram a prática de conluio e outras irregularidades.
O relatório da Corregedoria será encaminhado ao Metrô, que pode avaliar a possibilidade de anulação da licitação, e também ao Ministério Público, que já tem inquérito aberto sobre o caso.
A linha 5 irá do Largo 13 à Chácara Klabin e terá conexão com as linhas 1 (azul) e 2 (verde), além do corredor São Paulo-Diadema da EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos).
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